No estado do Tocantins, existe uma população aproximada de 10 mil indígenas. Todos com cultura e tradições muito bem preservadas. São indígenas de oito etnias: Karajá, Xambioá, Javaé (que formam o povo Iny) e os Xerente, krahô Canela, Apinajè e Pankararú. Eles se distribuem em mais de 82 aldeias.
Dependendo da etnia, os indígenas do Tocantins chamam a atenção pela beleza do artesanato que fazem, pelas pinturas e adornos que enfeitam seus corpos as festas e rituais ou pela própria simbologia destes eventos seculares.
Saiba mais sobre os povos indígenas do Tocantins:
Apinajé
Festas: Ritual de homenagem aos morto – Párkape e Ritual para retorno do
espírito do doente ao corpo - Mêkaprî.
Krahô-Canela
Este povo assim se auto-identifica como Krahô–Canela por ser descendente de duas etnias distintas: Krahô e Canela, do povo Timbira (tronco Macro-Jê), originárias do Maranhão. Atualmente os Krahô -Canela estão em processo ocupação das terras de mata alagada, no município de Lagoa da Confusão, ao mesmo tempo em que se dedicam ao resgate de sua cultura.
Povo Iny
Após longos períodos de migração, o povo Iny (Karajá, Karajá/Xambioá e Javaé) se firmou na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, considerada um santuário ecológico. A característica desse povo é pertencer ao tronco lingüístico Macro-Jê, família e língua Karajá, e por ter a coleta e a pesca como atividades.
O povo Karajá destaca-se pela confecção de objetos de cerâmica e plumas, por sua pintura corporal e pelas tradicionais bonecas ritxokò (feitas também em cerâmica), assim como por suas festas e rituais.
Na preparação das festas tradicionais, os homens saem para a caça e pesca e as mulheres preparam a alimentação e os enfeites: colares, braçadeiras e tornozeleiras. A pintura corporal é a representação de figuras simbólicas de animais como pássaros, peixes e répteis.
Krahô
Festas:
Festa da Batata (Panti);
Festa do Milho (pônhê);
Festa wythô;
Empenação das Crianças;
Feira da Semente
Pankararu
Localizados no município de Gurupi, terceira maior cidade do Tocantins, os Pankararu são originários do sertão de Pernambuco, aldeia Brejo dos Padres. Ha mais de 30 anos migraram para o antigo norte goiano, expulsos pela ação dos posseiros. Reconhecidos recentemente pela Funai, os Pankararu estão vivendo o processo de criação da sua reserva indígena e o resgate do ritual “o encantado”.
Xerente
Vivem na margem direita do rio Tocantins, próximos à cidade de Tocantínia, nas reservas indígenas Xerente e Funil (que somam 183.542 hectares de área demarcada). Os Xerente também pertencem ao grupo lingüístico Macro-Jê. Hábeis no artesanato em trançado, com a palha de babaçu e a seda do buriti eles produzem cestas, balaios, bolsas, esteiras e enfeites para o corpo.
Festas:
Festa de dar nomes – Wakê;
Homenagem aos mortos – Kuprê;
Padi – tamanduá bandeira;
Corrida de toras de buriti;
Feira de Sementes do Cerrado
fonte:portalamazonia.globo.com
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