...O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no Jardim do Éden (no Paraíso!) para o cultivar e guardar. Deu-lhe este preceito: "Podes comer do fruto de todas as árvores do jardim; mas não comas do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dele comeres, morrerás indubitavelmente"...

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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Anauê !

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RO! Para você leitor – saudação indígena de boas-vindas, pujante grito de guerra que todos ecoam ao mesmo tempo, junto com a flecha lançada ao alto na intenção que caia de ponta e centralizada, porque segundo as tradições, se a flecha pender para um lado ou cair no chão sem fincar-se, será um dia para que as atenções sejam redobradas, pois poderá sair do controle algo relacionado à natureza ou ao trabalho que será desenvolvido nesse dia.



Hoje é dia do índio, e especialmente aqui no Tocantins, em meio a tanta desilusão política repleta de rituais tribais e teatrais da etnia dos "kaôs" das tabas assembléiana e palaceana, nada melhor que homenagear os seus mais ilustres e honestos moradores, os índios!


Vai de retro satanás!!!

No Tocantins, assim como no restante do País, foram os índios os seus primeiros habitantes, sendo de assinalar que, após o descobrimento, houve um genocídio da raça indígena, uma vez que eram em número superior a 150 mil os que povoaram especialmente a zona litorânea. 

 fonte: pt.wikipedia.org/wiki/Tocantins


Indígenas do Tocantins
 
No estado do Tocantins,  existe uma população aproximada de 10 mil indígenas. Todos com cultura e tradições muito bem preservadas. São indígenas de oito etnias: Karajá, Xambioá, Javaé (que formam o povo Iny) e os Xerente, krahô Canela, Apinajè e Pankararú. Eles se distribuem em mais de 82 aldeias.

Dependendo da etnia, os indígenas do Tocantins chamam a atenção pela beleza do artesanato que fazem, pelas pinturas e adornos que enfeitam seus corpos as festas e rituais ou pela própria simbologia destes eventos seculares.

Saiba mais sobre os povos indígenas do Tocantins:

Apinajé

Vivem na região Norte do Estado, em área de reserva que abrange parte dos municípios de Tocantinópolis, Maurilândia, Cachoeirinha e Lagoa de São Bento, somando 141.904 hectares. Também pertencem ao tronco lingüístico Macro-Jê. Os Apinajé sobrevivem da agricultura de subsistência, da caça e da coleta de babaçu - do qual extraem o óleo das amêndoas e aproveitam a palha para fabricar utensílios domésticos e fazer a coberturas de suas casas. As cascas do babaçu são utilizadas como lenha para cozinhar. Também produzem artesanato de sementes nativas do cerrado, que comercializam nas cidades vizinhas.

Festas: Ritual de homenagem aos morto – Párkape e Ritual para retorno do
espírito do doente ao corpo - Mêkaprî.


Krahô-Canela


Este povo assim se auto-identifica como Krahô–Canela por ser descendente de duas etnias distintas: Krahô e Canela, do povo Timbira (tronco Macro-Jê), originárias do Maranhão. Atualmente os Krahô -Canela estão em processo ocupação das terras de mata alagada, no município de Lagoa da Confusão, ao mesmo tempo em que se dedicam ao resgate de sua cultura.

Povo Iny


Após longos períodos de migração, o povo Iny (Karajá, Karajá/Xambioá e Javaé) se firmou na Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, considerada um santuário ecológico. A característica desse povo é pertencer ao tronco lingüístico Macro-Jê, família e língua Karajá, e por ter a coleta e a pesca como atividades.

O povo Karajá destaca-se pela confecção de objetos de cerâmica e plumas, por sua pintura corporal e pelas tradicionais bonecas ritxokò (feitas também em cerâmica), assim como por suas festas e rituais.

Na preparação das festas tradicionais, os homens saem para a caça e pesca e as mulheres preparam a alimentação e os enfeites: colares, braçadeiras e tornozeleiras. A pintura corporal é a representação de figuras simbólicas de animais como pássaros, peixes e répteis.

Krahô

Vivem em aldeias de estrutura circular, com habitações em torno de uma área vazia. Neste pátio central (ou Ka), que representa o coração da aldeia, eles se reúnem para dividir o trabalho e tomar as decisões da comunidade. Suas aldeias se localizam próximas aos municípios de Itacajá e Goiatins, em reserva de com 302.533 hectares. Também pertencentes ao tronco Macro-Jê. Os Krahô possuem como símbolo sagrado uma machadinha de pedra, que chamam de Khoyré e acreditam ser responsável por manter a harmonia e o respeito dentro da comunidade. Mantêm a tradição da corrida de toras de buriti. No artesanato, são hábeis em fazer trançados e artefatos de sementes nativas.

Festas:

Festa da Batata (Panti);
Festa do Milho (pônhê);
Festa wythô;
Empenação das Crianças;
Feira da Semente

Pankararu



Localizados no município de Gurupi, terceira maior cidade do Tocantins, os Pankararu são originários do sertão de Pernambuco, aldeia Brejo dos Padres. Ha mais de 30 anos migraram para o antigo norte goiano, expulsos pela ação dos posseiros. Reconhecidos recentemente pela Funai, os Pankararu estão vivendo o processo de criação da sua reserva indígena e o resgate do ritual “o encantado”.

Xerente

Vivem na margem direita do rio Tocantins, próximos à cidade de Tocantínia, nas reservas indígenas Xerente e Funil (que somam 183.542 hectares de área demarcada). Os Xerente também pertencem ao grupo lingüístico Macro-Jê. Hábeis no artesanato em trançado, com a palha de babaçu e a seda do buriti eles produzem cestas, balaios, bolsas, esteiras e enfeites para o corpo.

Festas:

Festa de dar nomes – Wakê;
Homenagem aos mortos – Kuprê;
Padi – tamanduá bandeira;
Corrida de toras de buriti;
Feira de Sementes do Cerrado

fonte:portalamazonia.globo.com

 




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